terça-feira, 25 de março de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
Assim vai o Tibete
A garantia foi deixada pelo líder espiritual tibetano durante uma conferência de imprensa em Dharamsala, no Norte da Índia. “Se as coisas ficarem fora de controlo, então a minha única opção será demitir-me por completo”, afirmou o Dalai Lama.
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sábado, 15 de março de 2008
Acessibilidades
- Para técnicos responsáveis pelo licenciamento e pela fiscalização de obras;
- Para técnicos responsáveis pelos projectos;
- Para técnicos responsáveis pelas obras!
Decreto-Lei n.º 163/2006 e a Lei n.º de 46/2006
para ler e absorver:
http://www.acessibilidade-portugal.blogspot.com/
Colocado pelo GTL às 11:29 0 comentários
sábado, 8 de março de 2008
Parabéns
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sexta-feira, 7 de março de 2008
Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos Alfa por ser menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.
A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas.
Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites orçamentais seriam mesmo uns tontos.
Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.
Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários,porque não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.
O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos,onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.
É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.
Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.
Para além de que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.
Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma), mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).
Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.
Cabe ao Governo reflectir.
Cabe à Oposição contrapor.'
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terça-feira, 4 de março de 2008
"Não tenho filhos e tremo só de pensar"
Uma amiga enviou-me o texto seguinte, para que eu o pusesse no blog:
Texto de João Pereira Coutinho, jornalista.
"Não tenho filhos e tremo só de pensar.
Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas.
Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos.
Percebo porquê.
Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar.
Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis. E um exército de professores explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito.
É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho, as quecas de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.
É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos.
Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade.
O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"
Ao que me apetece acrescentar onde está a verdadeira felicidade?
Excepto alguns filhos de ricos ou patrões, ou mesmo sortudos, o emprego estável e bem remunerado é uma utopia.
Sem dinheiro é difícil conseguir as férias de sonho, a casa de sonho e com a realidade pela frente é quase impraticável a relação de sonho... logo:
O que é que te faz feliz?
Colocado pelo GTL às 19:04 2 comentários