quinta-feira, 3 de julho de 2008

Amor

"Ainda que eu falasse em línguas,
as dos homens e dos anjos,
se eu não tivesse o amor,
seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência,
ainda que eu tivesse toda fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse o amor eu não seria nada.

Ainda que eu distribuísse,
todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse o meu corpo às chamas,
se não tivesse o amor,
nada disso me adiantaria.

O amor é paciente,
o amor é prestativo,
não é invejoso,
não se ostenta,
não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita,
não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça,
mas se regozija com a verdade.

Tudo desculpa,
tudo crê,
tudo espera,
tudo suporta.

O amor jamais passará.

As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado,
limitada é também a nossa profecia.

Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.

Depois que tornei me adulto,
deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho e de maneira confusa,
mas depois veremos face a face.

Agora o meu conhecimento é limitado,
mas depois conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem estas três coisas:
a fé,
a esperança,
e o amor.

A maior delas, porém, é o amor."

Paulo, 1 Coríntios 13, 1-13

2 comentários:

João Filipe Ferreira disse...

adorei:)
lindo lindo

GTL disse...

eu também gostei :o)
TG