terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Amor e roubos

Eu vi-te e roubei-te um beijo
Tu olhas-te e roubaste-me o meu amor
Mais tarde viste-me e roubaste-me a alma
E então eu fugi para ver se a recuperava

TG

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Regulamento Técnico

Portaria n.º 1532/2008. D.R. n.º 250, Série I de 2008-12-29
Ministério da Administração Interna
Aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE)

TG

Banco de Portugal - parte 0

O tio Alberto tem tomates :o)

Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira n.º 33/2008/M

Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa
Resolve pedir a inconstitucionalidade da Lei n.º 62-A/2008, de 11 de Novembro, que nacionaliza todas as acções representativas do capital social do Banco Português de Negócios, S. A., e aprova o regime jurídico de apropriação pública por via de nacionalização

e cá está o que a Madeira quer que seja inconstitucional:

Lei n.º 62-A/2008. D.R. n.º 219, Suplemento, Série I de 2008-11-11
Assembleia da República
Nacionaliza todas as acções representativas do capital social do Banco Português de Negócios, S. A., e aprova o regime jurídico de apropriação pública por via de nacionalização

TG

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Ladainha dos póstumos Natais

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
David Mourão-Ferreira, in "Cancioneiro de Natal"

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal...

Já lá se foi o tempo em que o Natal era sobre o que o menino Jesus trazia no sapatinho, agora é mais o que o Pai Natal trás no saco? Será que foi por isso que as cabeças mudaram? Porque o saco leva muito mais coisas que um sapato?

Feliz Natal a todos :o)

GTL

Este Natal vamos ajudar quem precisa!

Vamos ser solidários :o)
O Banco de Portugal é amigo!
TG

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Rainhas Magas???

O que teria acontecido se fossem três "Rainhas Magas" em vez de três Reis Magos?
Assim que elas saíssem, elas diriam:



terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Parabéns Tatão!!!!

está muito atrasado mas ... :o)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mundo ao Contrário

(e mais outra isto está a ficar temático)

"Onde Vais?"
Perguntas tu,
Ainda meio a dormir.
"Não sei bem"
Respondo eu,
Sem saber o que vestir.


"Porque sais?,
Ainda é cedo,
E tu não sabes mentir."
"Nem eu sei,
Só sei que fica tarde
E eu tenho de ir."

Bem depois,
De estar na rua,
Instalou-se uma dor
Por nós dois,
Talvez sair
Tivesse sido o melhor...

Se assim foi,
Então porque me sinto a morrer de amor?
Tenho a noite
A atravessar
Doi-me não ir,
Mas não me deixas voltar...

Se gosto de ti,
Se gostas de mim,
Se isto não chega
Tens o Mundo ao contrário.
O Mundo ao contrário

Tenho a noite
A atravessar
Doi-me não ir,
Mas não me deixas voltar...

Se gosto de ti,
Se gostas de mim,
Se isto não chega
Tens o Mundo ao contrário.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Quebramos os dois

(e mais outra letra de uma música :o)

Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim...
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis


Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia

Afinal quebramos os dois...

Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias...

Afinal quebramos os dois...

Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata...!

Eras tu a ficar por não saberes partir...
E eu a rezar para que desaparecesses...
Era eu a rezar para que ficasses...
E tu a ficares enquanto saías

...Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças

Afinal quebramos os dois...

...É quase pecado o que se deixa...
...Quase pecado o que se ignora...



TORANJA