quinta-feira, 31 de julho de 2008

Estou de vacaciones

TG

segunda-feira, 21 de julho de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008

domingo, 13 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mala vermelha - TEMPOS MODERNOS

Margarida Rebelo Pinto escreve crónica sobre a Maleta Vermelha

"Lembram-se das reuniões Tupperware que as nossas mães ordeiras, as tias solteironas, as avós desocupadas e as primas prendadas organizavam nos anos 60?

Pois é, o mundo mudou. Nos tempos que correm as reuniões são de outro teor, talvez mais útil para as donas de casa do que um jogo completo de caixas de plástico, até porque as mesmas se podem comprar em todo o lado, desde o hipermercado até à jurássica drogaria de bairro, entre o restaurador capilar e o veneno para ratos.

O princípio é o mesmo, embora os objectivos sejam diferentes: servindo-se igualmente da técnica do direct marketing, já não se trata de aprender a acondicionar 300 gr de morangos ou 20 fatias de carne assada (com o molho numa caixinha à parte, claro está), mas de conhecer, observar, estudar e eventualmente experimentar todo um catálogo de artigos relacionados com prazer: algemas forradas a pelúcia, vendas do mais fino cetim, roupa interior comestível, preservativos de variados e originais sabores, indumentárias para fantasias tais como a tigresa, a criadita e a enfermeira, chicotes, fitas de seda para domadores/as inspirados/as, bolas chinesas de vaga inspiração espiritual e objectos vibratórios para todos os gostos, tamanhos e especificidades.

Ou seja, os prazeres da cozinha passaram para os prazeres da alcova, divulgados através de uma corrente de confiança, lema recentemente usado pela companhia fundada por Earl Tupper em 1946.

Em vez das qualidades inestimáveis do material plástico para a conservação eficaz dos alimentos, discutem-se os inestimáveis contributos destes objectos para o prazer: a sós, em casal, ou num regime mais alargado, para quem se interesse por tal modalidade.

As novas reuniões, a par com o aumento exponencial de cursos de dança do varão, são sinais inequívocos dos tempos modernos. As donas de casa perceberam que está nas suas próprias mãos transformarem-se em deusas sexuais e não deixam o seu crédito por mãos alheias.

Numa sociedade dita moderna em que todas as mulheres ricas ou famosas têm obrigatoriamente de ser sexy, o sex appeal tornou-se um produto de consumo primário, a par do pão e o leite. Há que cultivar a Vénus escondida em cada cidadã – isto é, se ela ainda se conseguir manter acordada depois de 8 horas de trabalho mal pago, precedidas e seguidas de pelo menos uma hora no trânsito e de duas a três horas de trabalho diário no lar, o tal que não é remunerado, embora o machinho português o assuma como um dado adquirido no seu dia-a- -dia. Se ainda conseguem arranjar energia para surpreender os maridos e/ou companheiros debaixo dos panos, então não restam dúvidas de que são as melhores do mundo. O sangue latino é quente por natureza e a sociedade vai a pouco e pouco limpando os preconceitos relacionados com o prazer. É por isso que as mulheres começam finalmente a falar de sexo, querem aprender as artes do striptease no varão e organizam reuniões da Mala Roja.

Será que aprenderam com os erros das feministas fanáticas, que rejeitavam a sua feminilidade para lutar pela igualdade? Parece que sim.

As mulheres modernas já perceberam que é óptimo serem mesmo diferentes dos homens.
E que o seu poder advém exactamente do facto de serem mulheres.
Com mais ou menos gadgets na gaveta.


Margarida Rebelo Pinto"

segunda-feira, 7 de julho de 2008

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Amor

"Ainda que eu falasse em línguas,
as dos homens e dos anjos,
se eu não tivesse o amor,
seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência,
ainda que eu tivesse toda fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse o amor eu não seria nada.

Ainda que eu distribuísse,
todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse o meu corpo às chamas,
se não tivesse o amor,
nada disso me adiantaria.

O amor é paciente,
o amor é prestativo,
não é invejoso,
não se ostenta,
não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita,
não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça,
mas se regozija com a verdade.

Tudo desculpa,
tudo crê,
tudo espera,
tudo suporta.

O amor jamais passará.

As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado,
limitada é também a nossa profecia.

Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.

Depois que tornei me adulto,
deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho e de maneira confusa,
mas depois veremos face a face.

Agora o meu conhecimento é limitado,
mas depois conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem estas três coisas:
a fé,
a esperança,
e o amor.

A maior delas, porém, é o amor."

Paulo, 1 Coríntios 13, 1-13

quarta-feira, 2 de julho de 2008

COBRANÇA DE DÍVIDAS À EDP


Consulta Pública até *7 Julho* - LEIAM, é do nosso interesse
Leiam, respondam e enviem para todos os que puderem: é importante. ANTES DE 7 DE JULHO

Meus caros,

Esta malta pretende pôr os cidadãos comuns, bons e regulares pagadores, a pagar as dívidas acumuladas por caloteiros clientes da EDP, num total de 12 milhões de euros e, para o efeito, a entidade reguladora está a fazer uma consulta pública que encerra em meados de Julho.

Em função dos resultados desta consulta será tomada uma decisão. Esta consulta não está a ser devidamente divulgada nem foi publicitada pela EDP, pelo menos que eu saiba.

A DECO tem protestado, mas o processo é irreversível e o resultado desta consulta irá definir se a dívida é não paga pelos clientes da EDP.
A DECO teme que este procedimento pegue e se estenda a todos os domínios da actividade económica e a outras empresas de fornecimento de serviços (EPAL, supermercados, etc.).

Há que agir rapidamente. Basta enviar um e-mail com a nossa opinião, o que também pode ser feito por fax ou carta mas não tenhos os elementos.
Quem não estiver de acordo com este procedimento deve enviar o mail infra e divulguem o mais possível, para bem de todos nós cumpridores.

Enviar para: consultapublica@erse.pt
Com o assunto: COBRANÇA DE DÍVIDAS À EDP - Consulta Pública

' Exmos Senhores:

Pelo presente e na qualidade de cidadão e de cliente da EDP, num Estado que se pretende de Direito, venho manifestar e comunicar a Vªs Exªs a minha discordância, oposição e mesmo indignação relativamente à 'proposta' - que considero absolutamente ilegal e inconstitucional - de colocar os cidadãos cumpridores e regulares pagadores a terem que suportar também o valor das dívidas para com a EDP por parte dos incumpridores.

Com os melhores cumprimentos,'

Escrevam o V/ nome e adicionem o nº BI data e local de emissão.


A Notícia Correio da Manhã:
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=9A53DB27-87FF-42ED-B1A7-43AF14267C2C&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011

Página da ERSE para esta Consulta Pública:
http://www.erse.pt/vpt/entrada/consultapublica/detalhe/?id=137

e o esclarecimento da ERSE:

http://www.erse.pt/NR/rdonlyres/FFAF576A-0ACD-4420-B831-7C42FC074753/0/ESCLARECIMENTO_ERSE15062008.pdf

(enviado por email - pela Ana Pereira - obrigado)

mais uma noticia enviada por email, do Jornal de Negócios:
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=FIX_COMENTARIOS&id=320248&idCom=9
TG