sábado, 24 de maio de 2008

O cume da serra

No alto daquela serra
Eu plantei uma roseira
O mato no cume cresce
A rosa no cume cheira

Quando cai a chuva fria
Salpicos do cume caem
Salpicos do cume entram
Abelhas do cume saem

Quando cai a chuva grossa
A água do cume desce
O orvalho do cume brilha
A floresta no cume cresce

E depois uma chuva sessa
Ao cume volta a alegria
Pois torna a brilhar depressa
O sol que que do cume ardia

E à hora do crepuscular
Tudo no cume escurece
Pirilampos do cume saem
Estrelas do cume aparecem

Não sei o nome do autor, este belo poema foi-me dado pela minha mãe :o)
TG

1 comentário:

Anónimo disse...

Pensamos que este é um texto assinado pela voz popular, ou seja, o nome do seu autor perdeu-se no tempo..mas é um belo poema sim senhora!