sábado, 9 de setembro de 2006

Canção do engate

Tu estás livre e eu estou livre
E há uma noite pra passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar, na aventura dos sentidos

Tu estás só e eu mais só estou
Que tu tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar, nessa tua mão deserta


Vem que o amor não é o Tempo
Nem é o tempo que o faz
Vem que o amor é o momento
Em que eu me dou e em que te dás

Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer, ser o fim de mais um dia

Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
Que a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém, e eu sou melhor que nada

Vem que o amor não é o Tempo
Nem é o tempo que o faz
Vem que o amor é o momento
Em que eu me dou e que te dás


António Rodrigues Ribeiro

TG

3 comentários:

ATG disse...

Grande António Variações! Era um grande artista! Uma estrela! Pena ter ido tão cedo. Tinha imenso para dar.

GTL disse...

Dj
concordo!

Lusitana Paixão
com este também acho que não queria!
e ele também não devia querer!
acho que gostava de outro género...

Bjs TG

Anónimo disse...

Esta música faz-me lembrar alguém do passado...e uma altura meio desesperada.

É pena, pois é uma música brutal, daquelas que apetece perder a virgindade ao som dela...

ass: o do costume